Jovem morta com doença de chagas foi contaminada pelo açaí

Pai de Francisco Maian Santana da Costa lamenta a morte do filho (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)
O setor responsável pelo controle da doença de chagas e leishmaniose no Acre confirmou, neste sábado (12), que a jovem Celiana Cruz da Silva, de 17 anos, e seu marido, Francisco Maian da Costa, de 18, podem ter sido contaminados pela doença através do açaí. Os dois morreram no fim de fevereiro após serem acometidos pela doença de chagas no interior do Acre. A doença, causada pelo barbeiro, pode ser transmitida através do açaí quando o inseto é, por engano, moído junto com o fruto. De acordo com a chefe do setor que cuida da doença no estado, Carmelinda Gonçalves, essa forma de transmissão é mais agressiva e, por isso, tenha resultado na morte dos dois."As investigações apontam que a família fazia uso do açaí constante, sempre na época do fruto. Como é um consumo artesanal, acreditamos que eles não tenham lavado o açaí antes do processo de moer", explica Carmelinda. A constatação foi dada devido à doença ter se apresentado de forma tão agressiva, segundo destaca a chefe do setor, que recomenda alguns cuidados para quem manuseia o açaí."O ideal é, para quem faz o açaí de forma caseira, ter cuidado com a higienização do fruto. O ideal é tirá-lo do cacho, colocar de molho, porque o barbeiro sobe na água", explica.
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