“REFORMA” DE TEMER MIRA BENEFÍCIO DE IDOSOS POBRES

Presidente Michel Temer. Imagem: Dida Sampaio/Estadão..
O Supremo Tribunal Federal julgou que um quarto do salário mínimo não é um valor justo como critério para o benefício de prestação continuada (BPC) pago a pessoas com deficiência e idosos na linha de pobreza. A decisão exige um aumento que tende a ampliar o alcance do benefício para famílias com rendas maiores.O Supremo considerou que essas pessoas precisam de cuidados especiais e geralmente têm mais despesas com serviços de saúde e medicamentos. Portanto, cabe ao conjunto da sociedade arcar com os custos de uma vida digna para quem não tem condições de se sustentar por dificuldades insuperáveis. Esse é o sentido solidário da Previdência Social, marco civilizatório do povo brasileiro. Fora dele, entregaremos de vez os mais velhos e carentes à exclusão, numa versão “reformista” da antiga prática de atirar os excluídos no abismo.Após a decisão do Supremo, o governo Temer disse ao mercado que prepara novo ataque contra a Previdência Social. Naturalmente, usou a linguagem tecnocrática. “A ideia é um indicador que olhe aquela família em relação à população como um todo. Um algoritmo”, explicou à Folha de S. Paulo o diretor de assuntos fiscais e sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.
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