Alvo de inquéritos por corrupção e lavagem de dinheiro na
operação Lava Jato, o senador Romero Jucá (RR), voltou a defender hoje a
continuidade e a rapidez das investigações afirmando que "parar a Lava
Jato hoje é parar a calúnia como está". "Defendemos a Lava Jato e
queremos rapidez na Lava Jato porque hoje todos estão sendo caluniados.
Ou não. O que vai definir se é calúnia ou se é verdade é a
investigação", disse o senador em discurso durante o durante o 16º Fórum
Empresarial, que acontece em Foz do Iguaçu (PR). "Então, parar a Lava
Jato hoje é congelar a calúnia no estado em que ela está. Quem tem
seriedade com o Brasil e quer passar a limpo este País quer a
investigação", completou, afirmando que o país vive hoje um tempo de
"facilidade" e "generalização" de acusação. "Vivemos hoje um momento de
crise política, que, sinceramente - e eu estudo história política, fui
governador e tenho três mandatos como senador - e não vi uma crise como a
que o país está vivendo", afirmou. Ao defender a necessidade de
aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, o senador
peemedebista, líder do governo no Senado, disse que as investigações da
Lava Jato "são questões tratadas no Judiciário" que "não vão paralisar o
Congresso". "As investigações são questões tratadas no Judiciário.
Essas investigações e qualquer tentativa de qualquer setor não vão
paralisar o Congresso Nacional, não vão paralisar o Senado da República e
não vão paralisar o governo", disse, ele, afirmando que as reformas
deverão ser aprovadas até julho. Ao falar para a elite empresarial do
país, Jucá definiu o governo como "uma janela de oportunidades", que,
segundo ele, busca recuperar três pilares básicos perdidos nos governos
petistas: credibilidade, segurança jurídica e previsibilidade. O senador
conclamou os empresários a apoiarem e cobrarem o governo. "Quero
conclamar os setores brasileiros, e o empresariado é fundamental nisso,
para que participem desse esforço. Não julguem, cobrem.". Vale ressaltar
que Jucá saiu do comando do Ministério do Planejamento após o vazamento
de áudios em que ele falava em uma estratégia para estancar a sangria
provocada pela operação
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