Mais de 100 homens teriam sido detidos na Chechênia pela polícia
da república russa por serem homossexuais, de acordo com informações do
jornal russo de oposição "Novaya Gazeta". Pelo menos três deles teriam
sido mortos. O jornal afirmou que recebeu relatos sobre desaparecimento
de civis na Chechênia ao longo de uma semana. Diversas fontes oficiais
do governo e da polícia local teriam confirmado as prisões em massa por
conta da orientação sexual, ou suspeita. O porta-voz do presidente da
Checênia, Ramzan Kadyrov negou a reportagem e a classificou como
"mentira absoluta e desinformação". O funcionário ainda afirmou que a
operação não ocorreu porque não há homossexuais na Chechênia, que tem
maioria muçulmana. "Não é possível prender ou repreender pessoas que
simplesmente não existem na república. E mesmo que essas pessoas
existissem na Chechênia, a polícia não precisaria se preocupar com elas,
já que seus próprios familiares cuidariam de enviá-los aonde nunca mais
poderiam voltar", disse Karimov em comunicado à agência de notícias
russa Interfax.
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