O acordo delação premiada do ex-marqueteiro do PT, João Santana, da
mulher dele, Mônica Moura, e do funcionário do casal, André Santana, foi
homologado nesta terça-feira (4) pelo ministro Edson Fachin, relator da
Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a
homologação, a Procuradoria Geral da República (PGR) pode pedir novas
investigações com base nos depoimentos. O caso foi remetido ao STF por
envolver autoridades com o chamado foro privilegiado, como ministros e
parlamentares.O conteúdo do que o casal falou aos investigadores, porém, ainda está em
sigilo. A PGR, no entanto, pode pedir o fim do segredo. depende de
pedido da PGR. Santana e Moura foram presos em fevereiro do ano passado e
soltos em agosto, após pagarem fiança milionária. Durante as
investigações da Lava Jato, foram encontrados indícios de que o
marqueteiro recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht,
entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre
2013 e 2014. O casal foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão pelo
juiz federal Sérgio Moro, em fevereiro deste ano.
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