A mulher suspeita de mandar matar o filho de 7 anos, em Camaçari, na
região metropolitana de Salvador, foi presa há 30 dias e liberada, na
quarta-feira (26), após vencer o prazo da prisão temporária. A mulher
nega envolvimento no crime. A informação foi passada ao G1, nesta
quinta-feira (27), pela delegada Maria Tereza, titular da Delegacia de
Homicídios (DH) do município, e responsável pela investigação do
assassinato, que ocorreu em 2015. De acordo com a delegada, Alexandra
Moura da Silva, de 26 anos, se apresentou na 18ª Delegacia (Camaçari),
no dia 28 de março, acompanhada de um advogado. Ela ficou na carceragem
da unidade policial até a quarta e foi liberada porque a Justiça não
decretou a prisão preventiva dela. A prisão temporária da suspeita foi
decretada em agosto de 2016, após o suspeito de executar o crime e
amante de Alexandra ser preso e apontá-la como mandante do assassinato.
Em 7 de janeiro de 2015, a família do garoto Carlos Henrique Moura
denunciou o desaparecimento do menino. Três dias depois, a criança foi
encontrada afogada em um córrego da cidade de Camaçari. Na época,
familiares disseram que o menino estava brincando na porta de casa, no
bairro de Nova Vitória, quando desapareceu. Desde o início das
investigações, a polícia já trabalhava com a hipótese de homicídio, já
que a profundidade do córrego não possibilitaria que a criança morresse
afogada. A Polícia Civil também já tinha a mãe e o padrasto da criança
como suspeitos. No entanto, o envolvimento do companheiro de Alexandra
no crime foi descartado.No sepultamento do menino, ocorrido em 11 de janeiro de 2015, a mãe
chegou a desmaiar e, segundo relatos de familiares, foi amparada pelo
companheiro. Segundo a delegada Maria Tereza, o executor do crime foi
José Nilton Pereira da Silva, que era amante da mãe do garoto. Em
depoimento à polícia, em agosto do ano passado, ele confessou o crime.
Conforme a polícia, Alexandra Moura teria prometido uma noite de sexo ao
suspeito, se ele matasse o menino. Ainda segundo a polícia, José Nilton
disse que a mãe da criança tinha medo que o menino contasse para a avó
paterna que a mãe tinha planos de participar de um assalto a banco e que
vendia drogas. Era a avó quem criava a criança. Segundo a polícia,
também existe a suspeita de que Alexandra estaria usando o filho para
levar e trazer drogas. A polícia ainda informou que, à época do crime,
José Nilton era amante da mãe da suspeita. *Com informações do G1
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