A Polícia Federal indiciou a esposa do governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel (PT), com partícipe em corrupção, lavagem de dinheiro e
crime eleitoral. Carolina Pimentel foi indiciada acompanhada dos
secretários Marco Antonio Teixeira (Casa Civil) e Helvécio Magalhães
(Planejamento).Antonio Maciel, ex-presidente da Caoa, e Elon Gomes,
presidente do grupo Aliança, foram indiciados por falsidade ideológica e
crime eleitoral, mas não há acusação contra as duas empresas.De acordo com o Estadão, Vitor Nicolato também foi indiciado - o
publicitário é homem de confiança do empresário Benedito de Oliveira, o
Bené, próximo a Pimentel. Os indiciamentos foram feitos no âmbito das
investigações da Operação Acrônimo, deflagrada em maio de 2015 para
investigar esquema de tráfico de influência para a liberação de
empréstimos do BNDES. Também era investigado esquema de lavagem de
dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de
comunicação. O Ministério Público deverá aceitar ou não a conclusão do
inquérito policial.A defesa da primeira-dama Carolina Pimentel disse que ainda não teve
acesso aos autos, para poder se pronunciar. O chefe da Casa Civil do
governo, Marco Antonio Teixeira, disse que não foi informado sobre o
indiciamento, o que também o impede de comentar a situação. Já Helvécio
Magalhães, secretário de Planejamento, foi procurado por meio de sua
assessoria, mas não foi encontrado. A defesa de Elson Gomes, da Aliança,
alegou que o processo está sob segredo de Justiça e não poderia
comentar as acusações. O executivo Antonio Maciel não foi localizado.
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