No acordo de delação premiada que fechou com a Operação Lava Jato, o
empresário Joesley Batista revela como funcionava o esquema de propinas
no BNDES durante os governo petistas de Lula e Dilma Rousseff. Segundo o
empresário, o acesso do grupo JBS a aportes bilionários do banco
estatal e de fundos de pensão foi comprado à custa de milionárias
propinas que tinham Lula e Dilma como destinatários. O dinheiro sujo era
pago, segundo o empresário, para garantir que nenhum pleito do grupo
fosse atrapalhado por burocratas do governo. O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, era o responsável por receber os pleitos e negociar a
propina devida em cada operação. Foi por ordem de Mantega que o
empresário abriu no exterior duas contas para depositar a propina que,
diz ele, era destinada a Lula e Dilma. “Os saldos das contas vinculadas a
Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do
esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos
Petros e Funcef. Esses saldos somavam, em 2014, cerca de 150 milhões de
dólares”, afirmou Joesley na delação.
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