O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
(TRF-1), autorizou o ex-ministro Geddel Vieira Lima a deixar o Complexo
Penitenciário da Papuda, em Brasília, para cumprir prisão domiciliar. Um
dos políticos mais próximos ao presidente Michel Temer, Geddel foi
preso pela Polícia Federal (PF) no início do mês, em Salvador, por
suspeita de obstrução da Justiça. Dois dias após a detenção, ele foi
transferido para o Distrito Federal. Na última quinta (6), na sessão de
custódia de Geddel na Justiça Federal de Brasília, o juiz Vallisney de
Souza Oliveira havia negado o pedido da defesa para que o ex-ministro
fosse autorizado a ficar em prisão domiciliar com uso de tornozeleira.
Geddel foi preso por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação
Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da Caixa
Econômica Federal. – Funaro iniciou negociações com o MP para delação.
Ao pedir a prisão, o Ministério Público Federal argumentou que Geddel
pressionou a mulher de Lúcio Funaro, preso em Curitiba, a fim de evitar
uma delação premiada do doleiro, preso em Curitiba pela Operação Lava
Jato.
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