A desigualdade voltou a aumentar. Depois de quatro anos, a diferença de
rendimento entre negros e brancos – que sempre foi alta – voltou a
crescer. Com a crise no mercado de trabalho, em 2016, a diferença na
renda chegava a 34% menos para os negros no terceiro semestre daquele
ano. Agora, em 2017, os números indicam uma disparidade ainda maior:
negros ganham 36,3% menos do que brancos na Bahia. Os dados foram
divulgados pelo IBGE nesta segunda-feira (20), justamente quando se
comemora o Dia Nacional da Consciência Negra. E as estatísticas
continuam assustadoras: quanto mais escura a cor da pele, menor será a
renda. Isso porque o órgão federal considera ‘negros’ aqueles que se
autodeclararam pretos ou pardos. Na Bahia, no 3º trimestre deste ano,
enquanto os brancos que trabalhavam ganharam, em média R$ 1.945, os
pardos receberam R$ 1.263 (35,1% menos), enquanto os pretos tiveram
rendimento de R$ 1.175 (quase 40% menos). No mesmo período do ano
passado, o rendimento médio geral tinha até registrado um leve aumento –
2,2% do universo total. *CORREIO
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