O assassinato do delegado Marco Antonio Torres, 52 anos, em uma área
rural da cidade de Anagé, Sudoeste da Bahia, no dia 12 de abril deste
ano, foi em retaliação à investigação que ele vinha fazendo contra
criminosos. Os suspeitos do homicídio tiveram um assalto a banco
frustrado na cidade de Barra da Estiva, também no Sudoeste, onde o
delegado atuava como titular.Esta é a principal linha de investigação que está sendo traçada pela
Secretaria estadual da Segurança Pública (SSP), que apura o caso por
meio da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e
da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin), sediada em Brumado
e à qual está subordinada a delegacia de Barra da Estiva.No dia da tentativa de assalto ao Banco do Brasil, na manhã de 9 de
abril, os assaltantes chegaram a sequestrar o gerente do banco e a
família, mas, devido à ação das polícias Civil e Militar de Barra da
Estiva, acabaram liberando os reféns pela manhã numa área rural e
fugiram, sem levar nada.Eles passaram a ser investigados, então, pelo Draco, unidade especial da
polícia que apura ações criminosas de grande porte na Bahia, como
assaltos a banco, sequestros e o tráfico de drogas, junto com o delegado
Marco Antonio Torres, que foi morto enquanto se dirigia para uma
reunião em Vitória da Conquista.
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