
Acontece que tais municípios registraram uma decréscimo no número de habitantes após o Censo realizado pelo IBGE em 2010. E justamente a percentagem das populações locais em relação à população total do País é o parâmetro para se definir a parcela que cada município tem direito a receber do FPM.
Como esta é a principal fonte de recursos para muitas prefeituras, a retração obrigará o enxugamento da folha de pessoal para que os gestores públicos não acabem na ilegalidade fiscal.
Parcelamento - Para tentar reverter a situação, a União dos Municípios da Bahia (UPB) colocou o tema na pauta da XIV Marcha dos Prefeitos, que ocorre de 10 a 12 deste mês em Brasília.
“Queremos o parcelamento do corte em dez anos e também medidas compensatórias, como a distribuição dos royalties da camada pré-sal de petróleo com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada município”, afirmou o presidente da UPB, Luiz Caetano (PT), prefeito de Camaçari, que já procurou o governador Jaques Wagner e membros do Congresso Nacional para pedir apoio às mudanças.
Contudo, pela LRF, os gastos excessivos com pessoal têm que ser revertidos até o segundo quadrimestre subsequente ao início do problema. Como os cortes no FPM ocorreram a partir de janeiro, os prefeitos têm até agosto para aumentar as receitas ou reduzir a folha de pessoal.
Postado: Claudio
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