Quinze dias após explodirem as denúncias de rápido enriquecimento do ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a Controladoria-Geral da União se recusa a investigá-lo. Há um decreto presidencial, de 2005, que prevê apuração de suspeitas de enriquecimento ilícito dos agentes públicos, mas a Corregedoria argumenta que Palocci era somente membro do Legislativo quando seu patrimônio aumentou em quase 20 vezes. Palocci recebeu pagamentos feitos à sua empresa, Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda, que prestou serviços a bancos e indústrias. A firma foi aberta em 2006 e em 2010 Palocci mudou o objeto social dela, que se transformou em administradora de imóveis. O ministro da Casa Civil admitiu a políticos que a maioria dos pagamentos da Projeto ocorreu no fim do ano passado, quando ocupava a coordenação de transição de governo. Nesse mesmo período o ministro adquiriu um apartamento avaliado em R$ 6,6 milhões, em São Paulo, o que chamou atenção da imprensa e do Ministério Público do Distrito Federal, único órgão que o investiga até agora. Informações do Estadão
Postado: Blog do Claudio
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