O PRESÍDIO É UMA FACULDADE DO CRIME


Deve ser retomado o debate sobre os problemas do sistema penal brasileiro. Cada vez mais as polícias reclamam do que consideram “trabalho perdido” em função à rápida devolução às ruas de pessoas detidas (indiciadas, processadas e até julgadas e condenadas) pelos mais diversos crimes. A pergunta recorrente é “vale a pena prender?” visto que a detenção torna-se cada vez mais temporária e a recuperação inexiste. A maioria dos egressos do sistema carcerário, logo após a libertação, já mergulha no mundo do crime e, mais grave ainda, disposto a avançar na periculosidade, passando do roubo para o assassinato (latrocínio?). E pior ainda, o alvo do assassinato passa a ser nada mais nada menos que um agente policial alcançado em pleno posto de trabalho. Um descalabro. Uma demonstração cabal da falência de um sistema inteiro. Deve chamar a atenção o fato da impotência do sistema penal brasileiro em reeducar, em recuperar, o apenado. O termo reeducando, tão prezado pelos adoradores de rótulos, passou, há muito tempo a ser uma ironia. O apenado, para se reeducar, tem de vencer todo o sistema, pois o poder das gangues internas e a inoperância dos programas de recuperação continuam transformando os presídios em universidades do crime.
 
Postado: Blog do Claudio


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