Denuncias constantes na imprensa comprovam que a política está repleta de políticos com ficha suja, bem mais do que podemos imaginar. Estão infiltrados nos diversos segmentos da atividade governamental, em geral, de aparência simpática, conversa envolvente e agradável. Muito além da nossa modesta capacidade de percepção dos variados tipos de desequilibrados. O sociólogo Selem Rachid Asmar afrima que: “Os políticos corruptos abusam da inteligência, da capacidade de seduzir, impressionar e enganar pessoas”. São espirituosos e muito bem articulados, mentirosos por excelência – por traz do seu charme escondem-se elementos desprovidos de qualquer sentimento de culpa, remorso, solidariedade. O político com ficha suja, em geral é cruel destituído de decência para obter vantagens até conseguir seus objetivos. Trapaceia, rouba e de acordo com o grau da sua periculosidade, engana, e trai com requintes de extrema sagacidade. A sociedade brasileira está sendo saqueada por uma avalanche de corrupção, desvio de dinheiro público com enriquecimento ilícito, tão vergonhosos que nos deixam estarrecidos. O País, segundo estatística do IBGE, tem dezessete milhões de miseráveis na linha da extrema pobreza, dos quais perto de um milhão vivem com renda mensal zero. Mesmo diante de um quadro como esse, desviam-se descaradamente recursos que em muitos dos casos seriam destinados para políticas públicas de assistência social, merenda escolar e tantas outras necessidades básicas da população carente. Tem-se a impressão que nas poltronas do poder aboleta-se um bando de bandidos literalmente capazes de qualquer tipo de malandragem para usufruir em benefício próprio. Nada de servir à nação. Servir a eles, claro, formando quadrilhas, ampliando suas ricas terras de lindos pastos, adquirindo mansões a peso de ouro; pagando orgias em motéis (safados insolentes!) com a grana dos nossos impostos, carrões, amantes, corrupção ativa e passiva, gestores comprometidos em receberem propina. E até seus filhos e irmãos ficam milonários com verbas públicas roubadas. Se numa simples festa de rua na avenida Aziz Maron, a maioria da galera vai pra fazer o pau quebrar, eles são os protagonistas das orgias da política brasileira. E nós os ditos normais, somos as vítimas das porradas e pontapés desferidos pelos baderneiros do poder. Os partidos viraram condomínios particulares de uma chamada base aliada espúria focada no loteamento de cargos, nepotismo, manipulação de verbas e formação de caixa para campanhas. Quase nada é feito para coibir o abuso das ações desse covil de marginais que continua desafiando leis e a vontade do povo em fazer da nação uma democracia estável e civilizada. E como todo político corrupto que se preza, os caras destilam ameaças, insultam, não têm qualquer tipo de constrangimento nem respeito com a sociedade. Impõem à governabilidade a condição de a presidente fechar os olhos para a corrupção assim como fizera seu antecessor por oito anos
Postado: Blog do Claudio
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