A presidente Dilma Rousseff criticou ontem a proposta de aumento dos salários do Judiciário, afirmando que a medida pode prejudicar a execução de programa sociais e gerar "incertezas sobre a evolução da economia brasileira em um contexto internacional já adverso".
Dilma, então, enviou uma mensagem ao Congresso reincluindo os reajustes pedidos pelo Judiciário, mas fez uma série de críticas.
Ao citar que encaminhou a proposta "cumprindo dever constitucional", disse que "várias economias enfrentam problemas por sua situação fiscal, com alto endividamento e deficit públicos".
Ao enviar ao Congresso as previsões de receitas e gastos para 2012, o governo havia deixado de fora as propostas de reajustes da Justiça, que causam impacto de R$ 7,7 bilhões nos cofres públicos.
Ontem, o Planalto foi obrigado a recuar e a rever sua proposta orçamentária, após os ministros do Supremo e o procurador-geral da República se revoltarem. Dilma, então, enviou uma mensagem ao Congresso reincluindo os reajustes pedidos pelo Judiciário, mas fez uma série de críticas.
Ao citar que encaminhou a proposta "cumprindo dever constitucional", disse que "várias economias enfrentam problemas por sua situação fiscal, com alto endividamento e deficit públicos".
"Há possibilidade de agravamento na situação econômica internacional em 2012, com risco de recessão em economias avançadas e forte volatilidade nos preços dos ativos financeiros", disse.
A presidente afirmou que é importante que o país "mantenha sua trajetória de equilíbrio fiscal" para lidar com eventuais crises. "O Poder Executivo já adota uma política de moderação no crescimento de suas despesas de pessoal, de modo a privilegiar a execução de investimentos e de programas sociais em seu orçamento."
A proposta do Judiciário prevê até 56% de reajuste para servidores do Judiciário e 14,7% para os ministros do Supremo, o que elevaria o teto do funcionalismo de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil.
Dilma já concordara em apoiar reajuste de 5% aos magistrados para este ano. Isso é um terço do reivindicado pelo Judiciário (14,7%).
Na quarta-feira, o presidente do Supremo, Cezar Peluso, havia encaminhado outro projeto de lei pedindo aumento de 4,8% para os ministros do Supremo
Fonte: UOL
Postado: Blog do Claudio
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