
Inseguro e sem ter a quem apelar, o cidadão comum passou a exercer o papel de Polícia, a bem de sua própria segurança. A desvantagem diante do bandido é enorme, mas não há outra saída. A julgar pelos últimos episódios, essa nova função vem dando certo, embora não seja a mais recomendável. Algumas pessoas tem reagido e enfrentado bandidos. Por que o cidadão tomou essa decisão? Por um motivo muito simples: não existe Polícia para protegê-lo. É triste, mas é a pura realidade. Todos sabem que o caminho não é por aí, mas é a única alternativa encontrada pela vítima para reaver o bem adquirido a muito custo, ou evitar um desfecho pior. E isso vem ocorrendo com frequência porque a Polícia perdeu a noção de proteger o cidadão. Hoje, o cidadão comum não tem mais coragem de sair às ruas, está refém de seu próprio medo. Mas como erradicar, ou mesmo reduzir essa sensação de insegurança? Uma pergunta, a resposta deve ser dada pelos responsáveis pela segurança pública do Estado. Todos exigem mais esforços a serem desenvolvidos pelo governador Jaques Wagner, aliás, foi uma promessa de campanha acabar com a insegurança que atormenta a todos os baianos. A gestão petista na Bahia não têm gerado resultados positivos. Seria um problema de administração? Alguém precisa dar um basta nisso, pois os bandidos estão dando as ordens em um Estado sem lei. E Wagner parece cego, surdo e mudo diante do terrível grito ensurdecedor das vítimas dos criminosos que mandam e desmandam nas cidades baianas.
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