Uma carta com mais de 200 linhas de críticas ferrenhas pontua o maior racha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em suas quase três décadas de existência. O documento, endossado por 51 líderes nacionais dos sem-terra, foi elaborado terça-feira e divulgado ontem. Os dissidentes – 28 oriundos do Estado – anunciam a saída do MST e de organizações derivadas, como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD, de cunho urbano) e a Via Campesina.Os dissidentes sem-terra citam o Partido dos Trabalhadores (PT) e o MST, criticando esses antigos aliados por abandonar a luta pelo socialismo, que marcou o nascimento de ambas organizações. A carta critica o governo Dilma Rousseff de se aliar "à classe dominante" e até de legalizar terras griladas. São listadas como exemplos de abandono de compromissos por parte do governo a desigualdade de investimentos no agronegócio e na reforma agrária, a aprovação das sementes transgênicas, a expansão da fronteira agrícola "com legalização.
Postado: Blog do Claudio
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