O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), promete mais uma vez cortar o ponto dos parlamentares faltosos. Depois de 55 dias de recesso, os deputados voltam retornam daqui a pouco, às 10h, às atividades no parlamento com a leitura da mensagem do Executivo pelo governador Jaques Wagner (PT). Marcelo Nilo, além dos líderes da situação e da minoria, espera um desempenho superior ao ano passado, quando os deputados faltaram, em média, 16% das sessões plenárias e apresentaram 492 projetos relevantes, segundo o jornal A Tarde.
Apesar de pelo menos 16 deputados serem pré-candidatos a prefeitos em cidade do interior, o presidente da AL-BA garante que a Casa funcionará dentro da normalidade em 2012. “Quem for candidato, que faça sua campanha no final de semana. O deputado que não comparecer em dia de votação, eu vou cortar o ponto”, promete Nilo.
A expectativa é que as votações mais importantes se concentrem no primeiro semestre, período em que a presença dos deputados em plenário costuma ser maior. Os parlamentares terão pelo menos três projetos para votar já nos primeiros meses: o reajuste dos servidores públicos e gratificações dos policiais militares, a proposta de passe livre para deficientes em ônibus interestaduais – ambos do Executivo –, além do projeto da deputada Luiza Maia (PT) que proíbe o uso de recursos públicos para patrocínios de bandas cujas letras de música ofendam o gênero feminino.
O líder do governo no parlamento, deputado Zé Neto (PT), tem expectativa de um ano tranquilo na Casa, ao contrário do ano passado em que foram votados projetos polêmicos como reforma administrativa, Planserv e lei ambiental. “Vai ser um ano sem muitas tensões”, afirma Zé Neto, que deve deixar a liderança no primeiro semestre para disputar a prefeitura de Feira de Santana.
O deputado Reinaldo Braga (PR), líder da minoria, quer mais debate antes da votação. Paulo Azi (DEM), por sua vez, diz que a oposição ao governo deve se acirrar. “No primeiro ano a oposição deixou o governo mostrar a que veio, mas ele não mostrou nada. Então, vamos intensificar nosso trabalho de criticar e fiscalizar”, afirma o democrata.
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