Ao detalhar números e programas do governo federal para pessoas com deficiência, a presidente Dilma Rousseff defendeu na manhã de hoje que metas não são para serem cumpridas mas superadas. “Meta atingida não é meta boa”, disse a presidente, durante discurso na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília. A cerimônia foi marcada por protestos pela educação inclusiva, tietagem e até gafe de Dilma. Ao usar a expressão politicamente incorreta “portador de deficiência”, a presidente arrancou reclamações da plateia. Logo após o deslize, Dilma trocou a palavra “portador” por “pessoa” e disse: “Portador não é muito humano, pessoa é, né?”. Dilma discursou diante faixas e cartazes pedindo educação inclusiva e escola bilíngue para surdos. Interrompeu a fala para dizer que escolas especiais e educação inclusiva para pessoas com deficiência não excludentes. Lembrou também que o governo federal tem ações que somadas ultrapassam os R$ 7 bilhões para pessoas com deficiência, como aquisição de veículos escolares, reforma de escolas e construção de casas adaptadas. “Sabemos que as pessoas são diferentes umas das outras, mas as oportunidades têm que ser as mesmas”, discursou, emendando que “um país que não dá oportunidades iguais às pessoas com deficiência não é um país nem civilizado nem desenvolvido”.
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