Corintianos com antecedentes criminais deverão ter mais dificuldade para deixar a cadeia em Oruro. Quatro dos 12 corintianos presos na Bolívia, acusados de envolvimento na morte de Kevin Beltrán Espada, têm antecedentes criminais e por isso devem ter mais dificuldades para conseguir a liberdade provisória solicitada pelos advogados de defesa.A documentação foi encaminhada pelo Ministério Público de São Paulo à Justiça boliviana no início da semana e está sendo analisada pelo fiscal de investigação Alfredo Santos. O vídeo que identifica o autor do disparo e a confissão feita pelo menor de idade no programa Fantástico, da Rede Globo, enviados espontaneamente pelo Brasil, não foram incorporados ao processo de Oruro. “Não há relevância esses materiais. A justiça boliviana não considera a confissão como prova”, explica o fiscal boliviano responsável pelo caso.Dentre as quatro fichas com antecedentes – todos relacionados a violência nos estádios – está a de Tadeu Macedo de Andrade, tesoureiro e um dos líderes da torcida Gaviões da Fiel.Independentemente dos antecedentes, Cleuter Barreto Barros e Leandro Silva de Oliveira são acusados de serem os autores materiais da morte de Kevin, já que foram encontrados com sinalizadores. Os outros dez foram indiciados como cúmplices.
ADIAMENTO
A reconstituição do crime de Oruro não será mais realizada segunda-feira. Os corintianos vão ao estádio apenas para contar sua versão dos fatos em um processo que se chama “inspeção” na Bolívia. “Pela lei boliviana, a reconstituição do crime só é feita no final da investigação, quando todos os fatos já foram comprovados”, diz Alfredo Santos. Do Terra.
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