Deputado chama Garotinho de ‘frouxo’ e ‘líder de quadrilha’


Sessão para votar MP dos Portos é marcada por protestos e desentendimentos entre parlamentares Depois de novo bate-boca envolvendo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), encerrou a segunda sessão do dia para tentar votar a MP (medida provisória) que trata da regulamentação do setor portuário na Câmara dos Deputados. Nova sessão foi iniciada às 17h30.O tumulto começou quando Garotinho foi à tribuna rebater as críticas do PSDB e do DEM que disseram que iriam partir para a obstrução – tentativa de adiar ou retardar a votação – até que ele explicasse as denúncias de que a MP serviria para interesses de certos grupos, sem especificar quais.“Não é verdade que eu critiquei a MP. Eu critiquei a emenda aglutinativa e não retiro uma palavra do que eu disse dela”, justificou o deputado em relação à proposta do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).Em resposta a Garotinho, o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), chamou o deputado de “frouxo” e “chefe de quadrilha”. “Chefe de quadrilha, respeite esta Casa. Você não tem autoridade moral para desmoralizar esta Casa”, disse Caiado para Garotinho.“Garanto que, daqui para fora, o senhor é um frouxo, amarela. Não venha achar que vai fazer o jogo e pressionar as pessoas de bem deste Plenário.”Garotinho rebateu: “Não me ofende vossa excelência me chamar de quadrilheiro e de que tenho o cheiro dos porcos. Não me interessa o seu conceito ao meu respeito.
Eu tive 700 mil votos para deputado federal, a maior votação que um deputado teve em todo o Estado do Rio de Janeiro”.“Se DEM e PSDB querem tanto informação sobre a MP, a terão no tempo oportuno, mas PSDB e DEM conhecem bem Daniel Dantas. Se quiser saber mais detalhes do que irei revelar no Conselho de Ética, pegue o dedo e ligue para Daniel Dantas”, disse.Dantas é controlador do banco Opportunity, já foi investigado pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, e pela CPI dos Correios.O presidente da Câmara criticou a atitude dos deputados, a exemplo do que ocorreu na semana passada com Garotinho com o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).“Estou impressionado que a cena que todos nós condenamos se repete. Pelo amor de Deus, vamos restabelecer a ordem”, disse Alves, tentando iniciar a votação da MP.Em seguida da discussão entre Caiado e Garotinho, o deputado Toninho Pinheiro (PP-MG) subiu à tribuna do plenário com um cartaz com seguintes dizeres: “8,3 bilhões empenhados tiraram da saúde em 2012″. O assunto não tinha nenhuma relação com a MP em debate.Ele foi retirado do local por parlamentares e levado ao serviço médico. Não justificou o motivo da manifestação, mas ela foi encerrada.
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