Uma prática típica dos primeiros anos da 
República brasileira, a compra de votos, atravessa séculos e continua em vigor 
até hoje no país, apesar das leis e da maior fiscalização por parte das 
autoridades e da sociedade civil. De norte a sul do Brasil, votos são comprados 
com uma extensa lista de benesses, em que o dinheiro vivo e às vezes até cheque 
são a principal moeda utilizada. São usados também material de construção, cesta 
básica, gasolina, comida e bebida, passagem de ônibus, pneus, televisão e até 
mesmo redução de carga horária no serviço público. Levantamento feito pelo 
Estado de Minas com base nas cassações em segunda instância publicadas pelos 
tribunais regionais eleitorais (TREs) de todo o país mostra que de janeiro a 
outubro foram cassados 112 prefeitos eleitos. Desse total, 46 perderam seus 
cargos por "captação ilícita de sufrágio", nome pomposo dado à nefasta compra de 
voto.Minas Gerais é até agora o estado recordista em cassações por denúncias de 
abuso de pode econômico e político, compra de votos e por enquadramentos na Lei 
da Ficha Limpa. Já perderam o cargo em Minas 19 prefeitos eleitos no ano 
passado. Desse total, 16 tiveram como um dos motivos da perda do mandato a 
oferta de benefícios ao eleitor em troca do voto. Em cinco municípios já foram 
realizadas novas eleições, outras três estão agendadas para dezembro. Em sete 
cidades mineiras o segundo colocado já assumiu. Quatro esperam decisão sobre 
quem vai assumir, ou seja, se haverá nova disputa ou o segundo colocado será 
empossado. Além disso, existem outros 36 processos que ainda estão pendentes na 
Corte do TRE ou na Justiça local. Atrás de Minas Gerais está São Paulo, com 16 
perdas de mandato, cinco delas por compra de voto e outros crimes.
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