Itapebi: Moradores jogaram ovos e tomates nos vereadores durante sessão na Câmara

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Moradores da cidade de Itapebi, no sul da Bahia, jogaram ovos e tomates nos vereadores locais, após a Câmara rejeitar o pedido de abertura de um processo contra o prefeito do município, Francisco Antônio Brito Filho. De acordo com Leonardo Ribeiro, presidente da Câmara de Vereadores, a confusão ocorreu durante sessão realizada na noite de terça-feira (11). Segundo informações de funcionários da Câmara, os vereadores rejeitaram o pedido de abertura de um processo contra o prefeito de Itapebi, sobre uma denúncia de infração política administrativa, referente ao caso da associação do corpo clinico da Santa Casa de Misericórdia.Segundo Ribeiro, na denúncia consta que a cooperativa médica contratada pelo município recebia o dinheiro, mas os salários dos funcionários da saúde estavam sempre atrasados. Disse ainda que a prefeitura anunciou que a cooperativa foi contratada com o objetivo de reduzir custos, o que não aconteceu."Um dos representantes do Conselho Municipal de Saúde entrou com um processo contra a prefeitura, por contratar cooperativas médicas. Após denúncias na mídia, esses contratos foram suspensos, mas a denúncia foi encaminhada para votação na Câmara. Dos nove vereadores, quatro votaram a favor do processo e cinco contra. Para abrir a comissão, era necessário dois terços, ou seja, seis vereadores precisavam votar a favor do processo, o que não aconteceu. Com isso a população se chateou. Só vi chover ovos e tomate", relatou Ribeiro.Ainda de acordo com o presidente da Câmara, como o projeto foi rejeitado, ele não pode ser mais votado esse ano, só no ano que vem, caso a denúncia seja realizada novamente.Após a confusão, a polícia foi acionada. PMs utilizaram balas de borracha e spray de pimenta para conter a população. Os vereadores que votaram contra o processo precisaram sair escoltados da Câmara.Uma professora que também estava na Câmara durante situação, foi atingida por uma bala de borracha. "Eu vi o pessoal correndo e corri também, foi aí que senti alguma coisa no meu braço. Depois que eu vi que foi um tiro com bala de borracha", disse Janete BarreiraO comando da Polícia Militar informou que não considerou a ação exagerada e disse que foi necessário usar balas de borracha porque as pessoas estavam impedindo os vereadores de saírem da Câmara. Segundo a Polícia Civil, um secretário da Câmara registrou queixa por ameaça. O caso vai ser investigado. (G1)
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