
A oposição prepara o lançamento de uma frente suprapartidária para tentar construir uma “saída institucional para a crise”. Reunidos nesta quarta-feira (19), representantes do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até do “independente” PSB discutiram detalhes da formalização do grupo. Redige-se um manifesto, cujos termos devem ser discutidos em nova reunião nesta quinta-feira, provavelmente com a presença de Aécio Neves. Numa soma preliminar, os antagonistas de Dilma Rousseff avaliam que o novo grupo tem potencial para reunir até 170 deputados dispostos a votar a favor da abertura de um eventual processo de impeachment contra Dilma na Câmara. Nessa hipótese, faltariam 172 votos para alcançar os 342 votos necessários. A conta inclui os votos do PSB, que ainda ficou de realizar consultas à sua bancada, e um lote de dissidentes do PMDB.Pela Constituição, é atribuição da Câmara apenas abrir o processso. Quem julga se um inquilino do Planalto deve ou não ser cassado é o Senado. O processo “tem natureza política”, ensinou em livro o professor de Direito constitucional Michel Temer. Cabe ao presidente da Câmara decidir se um pedido de impechment reúne ou não elementos que justifiquem sua tramitação. (Bahia Notícias)
Nenhum comentário
Postar um comentário