PM executado no Rio ostentava luxo e posava ao lado de famosos no Instagram

O policial militar Carlos Eduardo Conceição Dias foi executado no início da tarde de quinta-feira (20) com diversos tiros na cabeça quando estava embaixo de um guarda-sol em uma praia da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eduardinho, como era conhecido, foi abordado por dois homens que desceram de uma motocicleta, foram até a areia onde o cabo estava sentado, e atiraram. Carlos Eduardo era ex-genro de Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, chefe da maior milícia do Rio, que está preso. Em uma rede social, o policial militar postou foto no início do ano em que exibe um anel no dedo com o símbolo do Batman.“Curitiba, Belo Horizonte e Angra, semana que vem, o trem vai partir para São Paulo e, depois, Balneário Camboriú para fechar a conta e ver os prejuízos”, postou ao lado de uma montagem de fotos sempre cercado de mulheres e amigos em festas. De acordo com o jornal Extra, em janeiro, a remuneração de um cabo da Policial Militar girava em torno de R$ 2,9 mil, com direito a uma gratificação de R$ 500 para efetivo de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Eduardo era lotado na UPP Fazendinha, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte.O policial também costumava compartilhar fotos na academia e ao lado de famosos. Entre eles, os cantores Belo e Naldo Benny, o comediante Wellington Muniz, o “Ceará”, e os atletas de MMA do Team Nogueira, os irmãos Rogério Minotouro e Rodrigo Minotauro, com quem treinou. Carlos Eduardo estava na corporação havia sete anos. De acordo com o jornal Extra, ele estava de licença médica para tratamento psiquiátrico, que iria se encerrar neste sábado. O PM estava sendo investigado justamente por suspeita de fraudar documentos para facilitar a obtenção de licenças médicas. Em 2012, ele chegou a ser denunciado pelo Ministério Público militar por ter ficado afastado do trabalho irregularmente, durante um período de 32 dias.A morte do policial é investigada pela Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro e também pela Corregedoria da Polícia Militar. Segundo testemunhas, ele estava acompanhado de uma mulher na praia. Quando a polícia chegou, ela não estava mais no local do crime. A mulher, que não teve a identidade revelada, deve prestar depoimento tão logo seja liberada do hospital, onde foi internada por conta de alguns ferimentos por estilhaços. Correio da Bahia
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