O médico Rubem Moreira Santos (acima) que realizou o parto já foi suspenso pela Fundação José Silveira, administradora do Hospital Cristo Redentor. A queixa foi registrada na polícia por Paulo César Moreira da Silva, o pai da criança. A mãe passa bem. De acordo com Paulo Silva, ele precisou buscar o médico em outro hospital, pois o ele estaria dando plantão em dois locais. “Uma enfermeira falou para eu correr atrás do médico porque minha esposa não iria aguentar”, disse o pai em entrevista ao site Itapetinga Repórter. A mulher entrou em trabalho de parto por volta das 9h da manhã do dia 6 de setembro. “Minha esposa depois me contou que 4 pessoas tiveram que forçar a barriga dela para o menino sair, depois disso ela desmaiou”. Para o pai o médico foi displicente “mesmo sendo leigo criança com 6kg não tem condição de nascer normal”, disse Paulo.
“Tive que arrancar a cabeça do seu filho”
Paulo César disse acreditar que o bebê ficou preso no canal vaginal e sufocou. Para retirá-lo, o médico decidiu decapitar a criança. O restante do corpo foi retirado através de uma cesariana. Em seguida, a equipe médica suturou a cabeça do bebê de volta ao corpo. “O médico me contou com naturalidade, por volta das 18h, que tentou tirar a criança, não conseguiu, quebrou as clavículas e também não conseguiu, tentou a cesariana e não conseguiu e me disse ‘nunca aconteceu comigo em 43 anos, mas tive que arrancar a cabeça de seu filho'”, contou Paulo.O pai disse que ainda espera o prontuário do hospital, que só irá receber na segunda-feira, 28. A mãe do menino, Luis Miguel, passa bem, mas ainda não sabe das circunstâncias da morte do filho. “Ela só sabe que a criança morreu, mas não sabe dos procedimentos e está muito machucada”, falou Paulo. A Polícia Civil informou que o médico será intimado para prestar depoimento na próxima semana.
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