BUERAREMA TERRA DO CONTRASTE, PAULO BELINE 1ª EDIÇÃO

1 - Um amigo, aquele que conhecemos, único que criticou o livro edição 1 “O Contador De Caso Bacana” dizendo que estava interpretando e que não estava gostando. Os amigos que tiveram acesso adoraram, me ligam parabenizando, todos querem uma edição e que escreva logo a segunda. Ele pergunta com seu cricri se já leram para que as pessoas fale mal, resposta da turma com ética, não observamos nada de anormal.
2 - Tem uma Mercearia e Variedades na rua da saboaria com o nome “POKO PREÇO”. Ficando sem entender se rasgando o preço estar com preço barato, quebrando o preço, preço alto, estoque tem pouca coisa, variedade tem pouca coisa na prateleira ou estão bebendo e pocando. De arrepiar esse samba confundiu POKO COM POUCO.
3 - Buerarema tão ao contrario que Pitágoras estar apavorado no túmulo querendo ressuscitar. Estão assassinando a matemática com a conta que não bate. Uma instituição não tem recurso para colaborar com um trabalho Cultural/Regionalista sobre a cidade no valor de R$ 599,00 (quinhentos e noventa e nove reais), mais tem R$ 599.000,00 (quinhentos e noventa e nove mil reais), para pagar coisas exdrúxulas, banais onde a população não tem acesso. Hhhhiiilllaaarrriiiooo.
4 - Dois cidadãos muito religiosos, filhos de família tradicional não moram na cidade mais são tão sabidos, daquele famoso ninja. O primeiro pediu um carro emprestado do primo, que pergunta você tem habilitação, deu sinal verde e se mandou e logo foi parado numa Blitz, tentou convencer o policial rodoviário que era habilitado e tinha esquecido a carteira em casa. A cana entrou na internet, pegou o Pinóquio na mentira, desmascarando. O outro tem pouco tempo de igreja, pregando a palavra já comprou 15 apartamentos, acreditamos com o dízimo, que virou corretor de imóveis. Nesse esquema tipo ninja vou me candidatar a esse oficio.
5 - Beline ganha de presente uma camisa de uma festa badalada de São João, Tico Mia. Perdendo todos os momentos de alegria devido à camisa ser diferente das demais dos foliões e tinha escrito nas costas a palavra “APOIO”. Todo o momento chegava um e dizia “cortaram energia, banheiro estar sujo, cerveja quente, cagaram no recinto, faltou isso, faltou aquilo, churrasquinho tá duro, virou um pandemônio”, me camuflei com chapéu e óculos mais não teve jeito. Nada na xepa presta.
6 - A mãe de um cidadão Bueraremense acredita tanto no filho, se contarmos mil verdades, ela somente acredita em uma mentira dele. Mãe é mãe.
7 - Foi realizada uma festa de arromba de fantasia na fazenda que era de Tonho, hoje é de Pequinha na entrada da cidade. A turma de jovens convidada de Buerarema e Itabuna. Cilmar foi fantasiado de Zorro, Abilinho de Batman, Beline de Cowboy, Marcos Festeiro de Tonto, Wellington Estrela de Homem Aranha, Henrique de He Man, Pina de Tarzan as garotas cada uma com sua fantasia, odalisca, pierrot, enfermeira e por aí vai. Resultado, chegamos à cancela estava fechada energia desligada e Tonho não apareceu foi um que-quebra do zinferno até a cancela lascou. Por isso seu apelido é Tonho Lambança.
8 - Uma moça muito conhecida fez seu aniversario de 15 anos, coincidiu que a mesma menstruou pela primeira vez. Não podia baixar para pegar nada, tomar banho somente depois de cinco dias, lavar a cabeça nem pensar, andava devagar, falava baixo, como se o Chico fosse doença e a Priquita estivesse acabado. Quer dizer marinheira de primeira viagem.
9 - A turma da prosa de Buerarema me contou que Jau pintor foi convidado para ser Maçom.  Seu primeiro teste para montar no bode não foi o que mais pesou para o convite e sim a ética dele não gostar de falar, é de pouca conversa sua boca é um cadeado lacrado em túmulo. Quase foi aceito. Até eu vou sorrir rô rô rô.

10 – Teve um encontro de amigos e amigas em Buerarema numa fazenda, alguns anos que não se encontravam para colocar na ordem aquela prosa macuquense de infância e adolescência, relembrar o Líder Social, o cinema do Juca as festas com a radiola de pilha, desfile no jardim. De repente chega para abrilhantar a festa e o recito um cidadão daqueles com ética e discernimento, elogiando as meninas que estavam gordas, feias e velhas. Quem tem amigo Dhality e elogios desses não precisa de inimigo. Vôte lá êle. 
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