DELEGADO DA PF PEGA 22 ANOS DE PRISÃO POR ATUAR COMO INFORMANTE DE CACHOEIRA


Delegado da PF pega 22 anos de prisão por atuar como informante de Cachoeira
O juiz Rafael Ângelo Slomp, da 11ª Vara Federal em Goiás, condenou o delegado da Polícia 
Federal Fernando Antônio Hereda Byron Filho, acusado de atuar como informante do contraventor Carlinhos Cachoeira e seu grupo criminoso que atuava em Goiás, a 22 anos e nove meses de prisão, mais sete meses de detenção, pelos crimes de formação quadrilha, corrupção passiva, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. O magistrado também determinou a perda do cargo do delegado e o pagamento de 680 dias-multa, sendo cada dia-multa fixado em 1/20 do salário mínimo vigente àépoca dos fatos, incidindo correção monetária. Byron foi um dos alvos da Operação Monte Carlo, deflagrada em 2012 e que desarticulou a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, que explorava jogos de azar na região e contava com o apoio do delegado como informante para vazar informações sigilosas e escapar das investigações da PF. A sentença se soma a série de condenações contra os membros do grupo criminoso de Cachoeira, que atualmente está preso preventivamente no Rio de Janeiro onde também é investigado pela força-tarefa da Lava Jato, por supostamente ter atuado para lavar dinheiro da empreiteira Delta Engenharia. Segundo revelaram as investigações da Monte Carlo, Byron se comunicava diretamente com Cachoeira por meio de um aparelho Nextel, que eles acreditavam que não poderia ser grampeado. Apesar disso, ambos caíram nos grampos da investigação e foram alvos da Monte Carlo. Byron foi denunciado 19 dias após a Operação. "Os diálogos interceptados sugerem uma grande intimidade entre Fernando Byron e Carlos Cachoeira, intimidade essa que demonstra a um só tempo admiração e bajulação do delegado para com o co-réu Carlos Cachoeira, razão porque o chamava de "guerreiro", ao mesmo tempo que manifesta um menosprezo pelo importante cargo exercido, transmutando o seu caráter de combate à criminalidade, por um incondicional apoio à organização criminosa denunciada", assinala o juiz Rafael Slomp na sentença do dia 22 de março tornada pública nesta segunda-feira (27
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