O preço do botijão de gás ficou 9,50%
mais alto em 12 meses, de agosto de 2016 a julho de 2017, quase três
vezes maior que a inflação calculada pela FGV IBRE no período, que ficou
em 3,45%. O aumento passou de 0,19% em junho para 0,32% em julho,
segundo dados do IPC Brasil, calculado pelo Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE). E o consumidor já pode se
preparar para outro aumento, de 9% a 10% no próximo mês, segundo as
estimativas da Associação Brasileira das Revendedoras de Gás LP
(Abragás). Isso acontecerá porque setembro é a data base da categoria, e
haverá aumentos salarias de todos empregados de distribuidoras e
revendedoras, além de o setor repassar o custo operacional represado
durante o ano, como combustíveis, pneus e manutenção de veículos, etc. O
presidente da Associação Brasileira das Revendedoras de Gás LP
(Abragás), José Luiz Rocha, afirma que o peso no bolso do consumidor é
causado pela nova política de preços da Petrobras. “O aumento afeta as
distribuidoras, que fazem o repasse para os revendedores, que reajustam o
preço final. É um efeito em cascata”. diz. Com informações da Agência O
Globo
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