Em votação relâmpago, o Senado aprovou na terça-feira, 3, o fim das
coligações em eleições proporcionais a partir de 2020. Também foi
aprovada uma cláusula de desempenho aos partidos que, caso promulgada
pelo Congresso até o fim desta semana, já poderá ser aplicada na disputa
do próximo ano. Um dos poucos itens de consenso entre os parlamentares,
as medidas foram as primeiras a terem votação concluída no pacote da
reforma política em discussão no Congresso. O placar no Senado, que não
modificou o texto aprovado pela Câmara na semana passada, foi unânime
nos dois turnos: 62 a zero no primeiro e 58 a zero no segundo. O texto
da proposta de emenda à Constituição (PEC) já havia sido aprovado pelos
senadores em novembro, mas, como foi modificado pela Câmara, precisou
passar por nova votação no Senado. Deputados incluíram a permissão para
que partidos pudessem formar as chamadas “federações”. A previsão é de
que o texto seja promulgado nessa quarta-feira (04)
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