
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita
Vaz, negou nesta terça-feira, 10, um habeas corpus movido por um
advogado paulista para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
preso há três meses em Curitiba, deixasse a prisão. A ministra
classifica como “inusitada e teratológica” a decisão do desembargador
federal Rogério Favreto de mandar soltar Lula no último domingo, 8,
durante o plantão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e
diz que ele gerou “situação processual esdrúxula” e “tumulto processual
sem precedentes na história do direito brasileiro”. Para Laurita Vaz, a
pré-candidatura de Lula, adotada por Favreto como “fato novo” que
permitiria a ele decidir durante o plantão, “além de nada trazer de novo
– pois a condição de ‘pré-candidato’ é pública e notória há tempos –,
sequer se constituiria em fato jurídico relevante para autorizar a
reapreciação da ordem de prisão sob análise”.
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