BAHIA TEM 53 LÍDERES INDÍGENAS EM PROGRAMA DE PROTEÇÃO POR AMEAÇAS DE MORTE

 
Cinquenta e três lideranças indígenas da Bahia são assistidas atualmente por um programa de proteção, por estarem sob diversos tipos de ameaças, inclusive de morte. Conflitos históricos entre índios e fazendeiros por conta de terras persistem no interior do estado, e as disputas são acirradas, sobretudo devido à lentidão de processos para demarcação de terras. Às vésperas do Dia do Índio, comemorado nesta sexta-feira (19), uma missão foi realizada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) na região sul do estado, para apurar casos de homicídios e violações de direitos humanos dos indígenas. Representantes do órgão estiveram nos municípios de Eunápolis, Belmonte, Ilhéus, Buerarema e Canavieiras, que concentram grandes quantidade de índios. Segundo o CNDH, desde 2005, foram registrados mais de 30 assassinatos na região — somente nos últimos dois anos, 17 lideranças indígenas jovens foram mortas. Atualmente, uma das lideranças sob proteção por conta de ameaça é Rosivaldo Ferreira da Silva, o Cacique Babau, 44 anos, líder da terra indígena Tupinambá de Olivença, de 47,3 mil hectares, localizada entre os municípios de Una, Ilhéus e Buerarema, no sul do estado — a terra abriga 4,6 mil indígenas. Ele relatou ao governo e ao Ministério Público Federal ter recebido informações de um suposto plano de assassinatos tendo como alvo ele e integrantes de sua família
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