Defensor do enfrentamento ao chamado
“marxismo cultural”, o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, diz
que ficará vigilante a “tudo que sair” da pasta, como livros didáticos,
e estará atento a “sabotagens”. Ele nega, porém, que haverá perseguição
no MEC. “Não sou caçador de comunistas”, disse em entrevista exclusiva
ao Estado. Ele afirmou que trabalhará para entregar o que está no plano
de governo e não fará, por ora, mudanças no Fies ou no Prouni. “Chega de
solavanco.” Tema do programa de Bolsonaro, a disciplina nas escolas é
alvo de preocupação. Ele defende que professores agredidos em sala de
aula chamem a polícia e que os pais sejam processados e, “no limite”,
percam o Bolsa Família e a tutela das crianças infratoras. “Temos de
cumprir leis ou caminhamos para barbárie. Hoje, há muito o ‘deixa
disso’, ‘coitado’. O coitado está agredindo o professor”, disse,
frisando que ainda não há medidas previstas para enfrentar o problema.
(Estadão)
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