Depois de 62 dias do envio da reforma da Previdência, a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deu o sinal verde para a proposta
do governo, que segue agora para análise de mérito na comissão
especial. A admissibilidade foi aprovada por 48 votos a 18. A aprovação
foi sucedida de comemoração dos governistas e vaias da oposição. A
tramitação na CCJ, que analisa a constitucionalidade do texto, durou
mais tempo do que o governo esperava, o que obrigou a equipe econômica a
ceder pontos já na largada. Apesar das negociações, a proposta aprovada
ainda preserva a economia de R$ 1,1 trilhão estimada pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, com a aprovação do texto que foi enviado ao
Congresso no dia 20 de fevereiro. O governo Michel Temer levou apenas 10
dias para passar a sua proposta de reforma na CCJ. A reforma do
presidente Jair Bolsonaro chega agora na comissão especial sob pressão
dos partidos do Centrão para novas mudanças. Foram as lideranças do
Centrão que conseguiram negociar as quatro alterações no texto,
ameaçando barrar a votação. A batalha da votação durou mais de oito
horas com uma sequência de pedidos de requerimento dos deputados da
oposição para protelar a discussão. A líder da minoria, Jandira Feghali
(PCdoB-RJ), chegou a apresentar requerimento ao presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), com assinaturas para suspender por 20 dias a
tramitação alegando a necessidade de o governo enviar os números do
impacto da proposta. (Estadão)
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