Mais um policial militar foi morto neste fim de semana em São Paulo. A
PM descartou relação da morte de hoje com ameaças do PCC (Primeiro
Comando da Capital) - uma das hipóteses levantadas sobre o assassinato
do PM registrado ontem. É a terceira morte violenta de policial militar
de São Paulo nas últimas duas semanas. Neste domingo (5), o soldado
Fábio de Oliveira Silva foi morto a tiros na região de Santo Amaro, na
zona sul paulistana. Outras duas pessoas ficaram baleadas. "Ele estava
em um estabelecimento comercial; foi uma discussão", informou o órgão ao
UOL, na tarde de hoje. Segundo a assessoria da PM, Oliveira Silva
trabalhava no 1º Batalhão de Polícia Militar, e não na Rota (Rondas
Ostensivas Tobias de Aguiar) -- tropa que teve dois homens mortos em
nove dias. Segundo uma fonte policial ouvida pela reportagem, o soldado
da PM foi intervir em um negócio de compra e venda de telefone celular,
que, depois, descobriu-se ser roubado. Oliveira Silva discutiu com os
ladrões. Por fim, eles rolaram no chão. O policial conseguiu balear um
deles durante a briga, mas perdeu a arma. E aí foi morto, de acordo com
essa fonte. Ontem, Fernando Flávio Flores, 38, da Rota, foi morto a
tiros, e a corporação suspeita que o episódio tenha relação com uma ação
policial contra o PCC. Há seis meses, ele tinha sofrido ameaças da
facção. Na sexta-feira, a Operação Jiboia cumpriu 50 mandados de prisão
contra membros do PCC que monitoravam agentes públicos. Outra hipótese
cogitada seria uma represália à ação que matou 11 ladrões de banco em
Guararema, no interior do estado, no mês passado. (Uol)
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