Um documento de oito páginas obtido pela coluna Radar confere, pela primeira vez, contornos concretos à principal frente da delação do ex-ministro Antonio Palocci fechada com a Polícia Federal e homologada pelo ministro Edson Fachin, chefe da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. A partir desse documento, assinado por Fachin em abril deste ano, descobre-se que o acordo firmado pelo ex-ministro no Supremo tem 23 anexos, que tratam de 12 políticos, entre ex-ministros de Estado, parlamentares e ex-parlamentares. Há, nas revelações (muitas antecipadas por VEJA em diferentes reportagens publicadas em 2017), farto material sobre supostas relações criminosas envolvendo empresários e pelo menos 16 empresas e instituições financeiras públicas e privadas da República. Os valores totais citados por Palocci em transações supostamente criminosas chegam a mais de 330 milhões de reais – boa parte pagamento de propinas ao PT (270,5 milhões entre 2002 e 2014) e a parlamentares. Boa parte dessas negociações eram realizadas por Palocci em sintonia com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari
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