VARIANTE DE MANAUS AUMENTA EM 10 VEZES CARGA VIRAL E É 2 VEZES MAIS TRANSMISSÍVEL


 

Estudos foram realizados por pesquisadores brasileiros (Foto: Divulgação)

Dois novos estudos feitos por pesquisadores brasileiros trazem mais evidências de que a variante do coronavírus originada em Manaus é mais transmissível e pode escapar dos anticorpos formados por uma primeira infecção. As pesquisas apontam que a cepa P.1, como foi nomeada, é até 2,2 vezes mais contagiosa, aumenta em dez vezes a quantidade de vírus nas células do doente e tem uma chance até 61% maior de escapar da imunidade protetora conferida por uma infecção prévia. A linhagem já foi identificada em 17 Estados brasileiros. As pesquisas ainda não foram revisadas por outros cientistas nem publicadas em revistas científicas, mas estão disponíveis online, de acordo com o Estado de São Paulo. O aumento da carga viral foi identificado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia a partir da análise do material genético de 250 amostras do Sars-CoV-2 de pacientes infectados no Estado do Amazonas entre março de 2020 e janeiro de 2021. O estudo foi publicado na sexta-feira, 26, no site Research Square. Ao analisarem amostras de diferentes períodos, os pesquisadores confirmaram que a primeira onda da pandemia no Estado teve predominância das linhagens B.1.195 E B.1.1.28. Esta última permaneceu como a principal cepa no Brasil durante quase todo o ano de 2020. Já na segunda onda, observada a partir de dezembro, houve o surgimento da P.1, que rapidamente tornou-se predominante em Manaus e passou a ser associada à explosão de casos vista na cidade em janeiro.

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