
A manutenção da prisão da ex-diretora acusada de facilitar fuga em presídio de Eunápolis em audiência de custódia, mesmo após a defesa alegar gravidez e pedir liberação, se deu por conta de ‘fortes indícios’ de relação dela com a facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). De acordo com o juiz, que avaliou a acusação feita pela polícia contra Joneuma Silva Neres, que permaneceu na direção da unidade por nove meses, a acusada teria cometido crimes na coordenação do presídio que levantaram a suspeita de alinhamento com facção dos 16 fugitivos. “As investigações apontam diversas irregularidades no Conjunto Penal, após a direção assumida pela investigada, tais como contato direto e reuniões particulares com detentos chefes de facções criminosas, concessão de certos benefícios e autorização de entrada no presídio sem a devida revista pessoal para algumas pessoas, dentre elas a esposa do atual líder da facção criminosa conhecida como PCE”, escreveu o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que recebeu o caso.O líder citado pelo juiz é Ednaldo Pereira Souza, o Dadá, que chefia a facção do PCE. Inclusive, na ação armada que liberou os fugitivos, os criminosos invadiram o presídio e seguiram direto para a cela onde estava a liderança. Ainda de acordo com a decisão que manteve Joneuma presa, através de depoimento de testemunhas, a polícia entregou fatos que apontam a ligação da acusada com a facção, o que foi determinante para a manutenção da prisão para impedir interferência.
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