Transexuais de Campinas (SP) podem escolher nome

Travestis e transexuais de Campinas (93 km de SP) podem, a partir de agora, usar o nome que escolheram ter (e não o que consta no registro de nascimento) para qualquer tipo de atendimento em órgãos da administração direta e indireta, de um atendimento em hospital público até o cadastro em uma biblioteca.Segundo o decreto municipal, publicado segunda-feira no "Diário Oficial" de Campinas, formulário, crachás e registros escolares estão entre os documentos nos quais travestis e transexuais podem solicitar o uso do nome pelo qual se reconhecem e são identificados em sua comunidade.Será preciso informar por escrito, a cada órgão, a inclusão do nome social, que deve ser anotado entre parênteses antes do nome civil, no primeiro atendimento num órgão público.De acordo com o coordenador de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual da prefeitura, Paulo Reis dos Santos, enquanto os órgãos da administração ainda não tiverem um formulário próprio para esse pedido, é possível fazer uma breve declaração em papel comum."O objetivo é garantir respeito, por isso iniciaremos conversas nos diversos setores para esclarecer e conscientizar", disse Santos.Para a coordenadora do Centro de Referencia LGBT de Campinas, Valdirene dos Santos, a medida pode ser considerada uma vitória. "Ainda temos outras lutas, mas essa é uma garantia de tranquilidade, principalmente se o servidor que faz o atendimento se comprometer."
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