“Em vez de ficar enrolando a imprensa e fazer promessas que não vai cumprir, o secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins, precisa explicar por que os gastos com Prestação de Serviços de Terceiros – Pessoa Física no primeiro mandato do governo Jaques Wagner foram concentrados justamente nos anos eleitorais de 2010 e 2008”, questiona o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia.
Com base em dados disponíveis no Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof), o líder oposicionista denuncia que, do total de R$ 572,1 milhões despendidos no quatriênio de Wagner, R$ 335,9 milhões, o equivalente a 61,5%, foram gastos em 2008 e 2010, anos de campanha eleitoral.
“Em 2008, as despesas com a Prestação de Serviços de Terceiros – Pessoa Física foram de R$ 155,6 milhões. Em 2010, chegou-se a R$ 196,3 milhões. Enquanto em 2007 e 2009, os gastos foram de R$ 80,5 milhões e R$ 139,6 milhões, respectivamente”, informa Aleluia.
O que mais causa indignação ao presidente do Democratas é a desfaçatez do secretário da fazenda ao tentar justificar a excessiva despesa com a Prestação de Serviços de Terceiros – Pessoa Física, alegando que os recursos foram gastos na área da educação. “Não há controle sobre esse tipo de contratação temporária e o Ministério Público precisa investigar se o governo não se valeu disso para se beneficiar nos períodos eleitorais”.
Aleluia destaca que os gastos de R$ 572,1 milhões com Prestação de Serviços de Terceiros – Pessoa Física do primeiro mandato do governo Jaques Wagner foram mais do que o dobro do despendido na gestão de Paulo Souto. “O secretário Carlos Martins não explica o aumento de162,7% nessas despesas durante o governo petista. Paulo Souto, nos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006, gastou bem menos: R$ 217,7 milhões. O Ministério Público precisa abrir os olhos para o governo Wagner”.
Claudio é redator do site Macuco News e radialista da Sideral FM, dedicado a trazer as últimas notícias e informações importantes para a comunidade de Buerarema e seus arredores...
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