PELOURINHO: TRÊS FLAGRANTES DE ATAQUES A TURISTA EM 10 MINUTOS

O Pelourinho não é mais aquele, olha a cara dele.... você não fica a toa tem muita gente boa”. A frase é trecho de uma música (Cartão Postal) muito cantada pelo Grupo Olodum na década de 90, cuja letra exalta o Centro Histórico, que depois de décadas de abandono, passou por uma revitalização transformando-o num centro de “efervescência” cultural. Vinte e um anos se passaram e a mesma canção é capaz de revelar outra mudança, desta vez no sentido inverso, de completo abandono e degradação.
Segundo lojistas, o Pelourinho já não atrai mais tantos turistas. Como foi divulgado na edição de nº 643 da revista Carta Capital desta semana, o Centro Histórico de Salvador virou um espanta-turistas. “As ruas tomadas por pedintes e usuários de crack” espanta até quem já tem costume de andar no Pelô.
O Centro Histórico não pegou apenas a fama de lugar inseguro, como atestam integrantes da Prefeitura e do governo, num certo trecho da matéria citada. Os poucos turistas que circulavam na manhã de ontem afirmaram que a sensação é mesmo de insegurança. “Morei aqui há 13 anos, retorno agora com minha família e confesso que está tudo muito diferente.
Eu não via tantos pedintes, circulava pelas ruas com mais tranquilidade, hoje estou com receio até de entrar em alguns lugares”, revelou a bancária Maria Luiza Lapolli que veio a Salvador com a família para passar uma semana.
A equipe de reportagem desta Tribuna circulou por toda a manhã de ontem pelo bairro e em um intervalo de menos de meia hora presenciou um assalto e duas tentativa. Um casal de turistas que acabava de chegar do Rio de Janeiro e escolhera começar o passeio pelas ruas do Centro Histórico foi abordado por três adolescentes fardados com camisa de uma escola.
Postado: Claudio
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