RESUMO GERAL

Campanha de Vacinação contra gripe tem início no dia 25, na Bahia

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em conjunto com as secretarias municipais de Saúde, inicia, no próximo dia 25 de abril, prosseguindo até o dia 13 de maio -, mais uma Campanha de Vacinação contra Influenza (gripe), tendo a população de idosos como público alvo preferencial. Este ano, também serão vacinados os trabalhadores de saúde, crianças menores de dois anos e gestantes, totalizando, em todo o País, cerca de 29 milhões de pessoas.
Na Bahia, a população alvo a ser vacinada contra a gripe é de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas com idade a partir de 60 anos, inclusive os que se encontram em casas de repouso, abrigos, asilos, entre outras instituições. A vacina deve também ser aplicada em cerca de 190 mil trabalhadores de saúde de unidades que fazem atendimento para a influenza, 266 mil crianças na faixa etária entre seis meses e menos de dois anos, 20 mil indígenas e 273 mil gestantes, totalizando em torno de 1,8 milhão de pessoas.

O principal objetivo da campanha é reduzir a morbimortalidade e as internações causadas pela influenza na população com idade a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e menos de dois anos, gestantes, profissionais de saúde e indígenas. A influenza é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, altamente contagiosa, que tem ocorrência com maior intensidade no final do outono e durante o inverno. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a cada ano, aproximadamente 600 milhões de pessoas apresentam um episódio de gripe.

Na Bahia, cresce o número de estudantes que portam armas

 A segurança nas escolas preocupa. Esta semana revólveres, facas e estiletes, foram descobertos com estudantes, dentro de escolas, na capital e no interior. Só nas últimas 24 horas, 04 armas foram encontradas nas mãos de adolescentes, em escolas da Região Metropolitana de Salvador.


Uma arma calibre 38 estava com um estudante de 17 anos dentro da escola onde estuda, na região de Vila de Abrantes, no município de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Na mesma escola a polícia também apreendeu mais um aluno, dessa vez, portando pedras de crack.
Outro caso ocorreu em Salvador. Um garoto de 15 anos foi apreendido com uma faca dentro de uma escola no bairro do IAPI. Outras situações em que jovens estavam armados foram registradas na quarta-feira (13) na capital, uma delas em uma escola estadual no bairro da Calçada.
Um adolescente de 16 anos tentou pular o muro da escola para ir atrás de um outro estudante com o qual tinha brigado. Ele estava com um revólver calibre 38. Por sorte, o porteiro da escola viu e impediu o aluno armado de entrar.
O outro flagrante foi na escola Estadual Dr. Aílton Pinto de Andrade, no bairro do Lobato, que fica em frente a um batalhão da Polícia Militar. O aluno estava com uma arma calibre 32 dentro da sala de aula.
No interior do Estado, mais ocorrências. Em Eunápolis na região Sul do Estado, uma arma calibre 32 foi encontrada com um adolescente de 17 anos, em uma escola municipal. Em Feira de Santana, facas, estiletes e uma arma de brinquedo foram encontrados com alunos de escolas municipais. Situação cada vez mais comum nas escolas e que para a polícia, tem explicações.
De acordo com a delegada Claudenice Mayo “a falta de acompanhamento dos pais, a falta de escolas de qualidade e o crescimento do tráfico de drogas podem ser a causa desses acontecimentos. Eles sempre justificam que são ameaçados ou por grupos rivais de bairros, pelos próprios colegas ou por traficantes”, diz.
Entre 2006 e 2010, ocorrências envolvendo meninos de 12 a 17 anos em Salvador, aumentaram cerca de 30%. Lesões corporais e envolvimento com tráfico de drogas são os casos mais comuns. Mas a preocupação agora é com armas. Só nos três primeiros meses desse ano de 2011 foram sete apreensões em escolas, quase o mesmo número registrado em todo ano de 2010 (10 armas).
“A preocupação é muito grande porque esse adolescente que está levando arma para escola pode até cometer um homicídio dentro da escola” afirma a delegada.

EX-PREFEITO REAJUSTOU O PRÓPRIO SALÁRIO DUAS VEZES EM CINCO MESES

Michel: dois reajustes de salário em cinco meses.
O ex-prefeito de Itapetinga, Michel Hagge (PMDB), terá de ressarcir R$ 207.096,00 aos cofres do município, como resultado de uma condenação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Ontem, o conselheiro José Alfredo Rocha Dias julgou procedente a ocorrência que apontava pagamento de subsídios a maior a secretários, vice-prefeita e ao próprio Michel, em 2008, último ano de governo do peemedebista.
Ao final de 2004, a Câmara aprovou e o governo sancionou a lei que reajustava os vencimentos dos ocupantes de cargos comissionados no governo. O salário do prefeito passaria, em 2005, a R$ 9 mil, o da vice, Cátia Espinheira, pularia para R$ 4,5 mil e o de secretários R$ 3,2 mil.
Só que, em 19 de maio de 2005, o ex-prefeito, esperto, assinou uma nova lei em que reajustava – ilegalmente – o salário para R$ 12 mil. O da vice, Cátia Espinheira, saltou para R$ 6 mil. Já os secretários passaram a receber R$ 4,2 mil. Ou seja, todos tiveram dois reajustes no mesmo ano.
Pior que isso, aponta o conselheiro José Alfredo Rocha Dias, é que os servidores municipais efetivos não tiveram reajuste nem na mesma data nem em igual índice. Assim, a canetada “comeu no centro” e Michel agora se vê obrigado a ressarcir os cofres municipais.

ESTUDANTES EM PÉ DE GUERRA NA UESC

Protestos geram "guerra" estudantil na Uesc.

Os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) estão num verdadeiro pé de guerra. De um lado, o movimento Mobiliza Uesc defende que os universitários apoiem a paralisação de funcionários e docentes e também declarem greve, seguindo exemplo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista.
Sentindo-se pressionado e acusando o movimento de não possuir legitimidade e usar o nome da entidade ilegalmente, o Diretório Central dos Estudantes da Uesc (DCE-Uesc) emitiu carta de repúdio ao movimento. E acrescenta que o DCE “não apoia, não faz parte e desconhece o movimento intitulado Mobiliza UESC”.
Desde a semana passada que o movimento Mobiliza Uesc vem cobrando dos dirigentes do DCE uma posição clara em relação (de apoio ou não) à greve de professores e funcionários da universidade. Os servidores acusam o governo estadual de publicar decretos e retirar a autonomia financeira das universidades baianas, além de promover congelamento de salários.
Thiago Fernandes, do DCE-Uesc, afirma que o diretório já se posicionou quanto ao decreto 12.583/11, assinado pelo governador Jaques Wagner. Ele lembra que “os estudantes presentes deliberaram sobre o decreto, concordando com a ida de uma comitiva até a capital do estado negociar e se preciso protesta duramente contra o governador Jaques Wagner”. O decreto, sustenta, fere a autonomia das universidades.
Thiago ainda acusa o Mobiliza Uesc de usar o nome do DCE “sem motivo plausível, em busca de objetivos menores, o que não condiz com nossa política estudantil”. O presidente do DCE fala de algumas conquistas dos estudantes nas duas últimas semanas, a exemplo da redução – em R$ 0,02 – da tarifa entre Itabuna-Salobrinho (Uesc).
A guerra entre os líderes do Mobiliza Uesc e o DCE ficou ainda mais acirrada quando o “Mobiliza” apontou ilegalidade na convocação do Conselho das Entidades de Base (Coeb). A convocatória é assinada por Fernandes e datada de 11 de abril, mas só teria chegado ao conhecimento dos alunos na véspera da reunião, na quarta.
Postado: Claudio da Conceição
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