Lei Maria da Penha não é plenamente aplicada, diz ministra
A Lei Maria da Penha –criada para combater a violência doméstica– completa cinco anos no dia 7 de agosto, mas ainda não é plenamente aplicada no país, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. Em entrevista à Folha, ela afirma que os principais desafios para a aplicação da Lei hoje são o reconhecimento de sua constitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) e o aumento de equipamentos de apoio e atendimento à mulher que sofre a violência doméstica. A ministra ainda opinou sobre o projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas. Para Iriny Lopes, deve haver uma campanha contra o tipo de depreciação das mulheres promovido pelas músicas, mas não necessariamente a não contratação dos artistas
Secretaria estadual das Mulheres é a favor do PL de Luiza Maia
Desta vez, foi a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, que, de forma categórica, afirmou “que está a favor de todas as iniciativas que venham a beneficiar a população feminina”. A gestora parabenizou ainda a parlamentar petista pelo PL “A deputada Luiza foi de grande sensibilidade, porque há anos vem se discutindo nos movimentos feministas e de mulheres a questão da perpetuação do machismo nos meios culturais e midiáticos”, disse Barbosa. Ela argumentou ainda que não adianta enfrentar a violência de gênero somente através do aparato policial. “Devemos também criar mecanismos que discutam e modifiquem a cultura machista”, finalizou.
Postado: Blog do Claudio
Parabéns CLÁUDIO,
ResponderExcluirPela sensibilidade em evidenciar o debate em torno das mulheres em seu blog. Fico feliz, em saber que a Secretaria de Políticas para as Mulheres é notícia Nacional, mas que tem ressonância muito forte também em nossa querida Buerarema. Abraços a você e a todas e todos que acessam o teu blog, uma iniciativa bastante inteligente.
Com carinho,
Rita de Coleto