Um levantamento feito pelo Tribunal de Contas (TCE) de Pernambuco entre 2010 e 2011 apontou que 1.173 pessoas que já morreram aparecem nas folhas de pagamento de repartições estaduais, nas prefeituras de 169 dos 184 municípios do Estado e ainda em 150 câmaras municipais.
Em um ano, o salário dos mortos teve um custo de R$ 10,8 milhões. Segundo o TCE, os responsáveis são notificados e alguns já apresentaram suas defesas. As informações são do jornal O Globo.
O órgão informou ter encontrado frequentemente servidores com cinco vínculos de emprego, quando a legislação limita a dois, nas áreas de Educação e Saúde, e no caso de não haver superposição de horários.
O levantamento aponta ainda servidores na ativa com idades entre 80 e 90 anos. Há também registro de desrespeito à legislação, com servidores que ganham menos de um salário mínimo e de professores que recebem abaixo do piso
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