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Em nossa república bananeira, a instituição da prefeitura é resultado de um processo histórico iniciado com criação das intendências, semelhantes em suas atribuições às atuais câmaras municipais. Seguindo a maré autoritária da nossa história política, a prefeitura foi posteriormente criada para centralizar poderes, permitindo um rigoroso controle das atividades executivas. A esta característica autoritária soma-se a gangrena moral do mandonismo, do clientelismo e da corrupção deslavada. Assim, depois de décadas de extraordinárias transformações políticas, o exercício de poder dos prefeitos brasileiros não mudou muita coisa. Alicerçados por uma estrutura partidária imoral e falida, ser um mandatário do executivo municipal, na maioria dos casos, representa uma cobiçada maneira de obtenção de ganhos financeiros e materiais. São comuns os milagrosos enriquecimentos patrimoniais de prefeitos. Maquiagens contábeis, subornos, estelionato e outros artifícios estão sempre disponíveis para garantir as farras milionárias de prefeitos e vereadores abutre.
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