Governo decide cortar ponto de professores grevistas

A decisão liminar do Tribunal da Justiça (TJ-BA), que, na sexta-feira (13), decretou o movimento grevista dos professores estaduais da Bahia como ilegal, tomou rumos ainda maiores. Devido a sentença expedida pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Ricardo D’Ávila, que considera a greve como ilícita, o governo da Bahia anunciou ontem o corte no ponto dos professores grevistas. A recomendação partiu da Procuradoria-Geral do Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a categoria já recorreu da determinação do TJ-BA e espera que o quadro seja revertido. Porém, o autor do decreto, juiz Ricardo D’Ávila, afirmou que a paralisação da classe causa danos ao serviço público e à coletividade. A liminar prevê multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Para o procurador do Estado, Caio Druso, é obrigatório obedecer a Lei da Greve e o empregador tem o direito de cortar o ponto dos servidores. Segundo o APLB, a argumentação da categoria será que paralisação foi informada com 15 dias de antecedência, em um acordo firmado com o governo estadual em novembro do ano passado.
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