Greve dos Professores completa 53 dias: persiste a intransigência do governo Wagner

 Apesar dos 53 dias de paralisação persiste a cantilena arrogante do governo Wagner (PT) para com os professores: o Estado não possui suporte orçamentário para conceder o reajuste a toda categoria e só volta a negociar após o fim da greve. Na última terça-feira, os professores foram contemplados com uma liminar na Justiça concedida a APLB/Sindicato, que determina o pagamento dos salários de abril e maio, cortados pela secretaria de Educação durante o movimento paredista. Contudo, a Procuradoria Geral do Estado ajuizará um recurso com o objetivo de manter os professores sem salários, numa atitude arbitrária e retaliadora. Cabem aos lúcidos e responsáveis segmentos organizados da sociedade baiana, partidos políticos, centrais sindicais, igrejas e demais instituições religiosas, Ministério Público, associações de pais e estudantes e associações empresariais se unirem em manifesto reivindicando o retorno das negociações com vistas à resolução do impasse e a volta às aulas. A manutenção de uma prolongada greve de professores, que reivindicam nada mais que um acordo firmado e a garantia dos interstícios previstos no plano de carreira, é uma atitude que ameaça a educação pública em nosso Estado, que continua em dívida com os padrões exigidos pela sociedade e pelo mercado de trabalho. Todos temos muito a perder. Negociação Já!

*Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região
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