O professor Jorge Portugal está comendo apertado para explicar contrato de mais de R$ 1,59 milhão com o governo baiano e que tem como objeto 384 “aulões” a estudantes do 3º ano do Ensino Médio. A empresa dele, a Abais, foi contratada sem licitação (o governo justifica dizendo que o negócio foi provocado pela greve na rede).Deram a perguntar ao professor os motivos de um valor tão alto para o negócio. Aí danou-se. Respondeu que os aulões terão professores de ponta, dos melhores cursinhos de Salvador (Anchieta, Grandes Mestres, Mendel), que cobram “R$ 250,00″ por hora/aula.Os colegas da rede pública – em greve há 80 dias – não assimilaram essa conversa “de ponta”. Professor exemplar e de sucesso, Portugal precisa explicar melhor esse contrato. Ele e o governo baiano, claro. Informações Pimenta.
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