O baiano que adora a legítima farinha de mandioca está desolado. O produto está em falta no mercado e o quilo vem sendo comercializado, em média, a R$ 7,00 o quilo.O empresário Solon Cerqueira, que não dispensa a farinha de mandioca de Buerarema, reclama. O colaborador, Clóvis Santos, não sabe mais a quem apelar. “Não dá. R$ 7,00 o quilo é demais [para o bolso]“.A seca nas regiões produtoras de mandioca e até na vizinha Buerarema tem colaborado para a alta do preço desde o segundo semestre do ano passado.Parte do produto comercializado em Itabuna chega de outros estados. A dona de casa Helena Vieira também se espantou. Cliente assídua da “Farinha de Netinho”, ponto tradicional de Itabuna, ela diz que recorreu à farinha de Santo Antônio de Jesus, que está mais em conta para os tempos bicudos. Mas a economia não é lá grande coisa. “Comprei por R$ 6,00 [o quilo]“, disse, sentada à mesa.Pelo menos, a dona de casa garantiu farinha com qualidade. Nos supermercados, a farinha de copioba – aquela amarelinha- é vendida a R$ 4,00. “Não tem o mesmo sabor”, emenda.O levantamento mensal de preços feito pelo Departamento de Economia da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) detectou aumento de 98,67% da farinha nos últimos seis meses. O percentual, no entanto, é para a farinha de menor qualidade.O empresário Cláudio Rodrigues diz que está difícil até mesmo enviar a “carga” de farinha para dois dos filhos que estão cursando faculdade fora de Itabuna – um em Juazeiro (BA) e outro em Aracaju (SE). “Virou ouro”, brinca. Mas os filhos não dispensam a farinha de mandioca de Buerarema, que ganhou selo, status e… ficou mais cara.A elevação do preço da farinha fez com que o produto alcançasse status antes atribuído ao cacau. Comparando, a arroba da legítima farinha de mandioca não fica por menos de R$ 105,00, enquanto a de cacau está cotada hoje a R$ 61,00, conforme a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri).No relatório do Departamento de Economia da Uesc, a explicação para o novo “status” da farinha de mandioca, aí incluída a de copioba (selo) e a boa, de Buerarema: “Os efeitos da seca no Nordeste do país em 2012, associado ao aumento da demanda por farinha, vem provocando elevação no preço desse item da cesta básica”.
Fonte: Pimenta
Vou tentar colaborar com esta reportagem :a farinha de mandioca tem apenas uma causa para o seu aumento bem acima da inflação trazendo inclusive preocupação para as famílias de baixa renda que tem no feijão, arroz e a farinha o seu principal alimento, o que acontece é que apesar da vontade do peaueno produtor de continuar plantando a mandioca e até aumentar a sua área plantada, tornou-se impossível depois que estes bandidos fantasiados de indios com a cumplicidade da Funai, e a complacencia e omissão do governo do Estado e da União começaram a assaltar as propriedades dos pequenos produtores, e se não ocupam a propriedade por tempo indeterminado o que daria condições deles roubarem o plantio realizado, roubam de imediato td que encontram, inclusive o plantio se estiver em condições de colher, daí o desestimulo de plantar e a dúvida se poderá usufruir do seu trabalho, com a falta do produto o preço aumenta, é a lei da oferta e da procura, a tendência é piorar pois não se vê nenhum sinal de providências para prender estes bandidos, não há representatividade na região com deputados estaduais e federais e ainda tem as ONGS que sugam o governo e querem que o País deixe de produzir para ficar dependente, some´se a td isto que estes bandidos simplesmente invadem as propriedades e não cuidam das plantações e não plantam nada pois não perecisa pois o governo lhes dá em dinheiro o necessário para viverem e continuar roubando.
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